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Leo Damião Braga (1942-2020)

Leo Damião Braga era um Oficial de Justiça Federal que aliava a discrição a uma incrível capacidade de trabalho. Pouco tempo após ingressar no TRT-1, em 1973, já se tornara referência entre os colegas. Na função de chefe do setor de execução, foi instrutor de inúmeros oficiais.

Conhecido pelo seu equilíbrio e postura profissional, costumava ser escalado para realizar as diligências mais complexas. Como consequência, virou homem de confiança de todos os diretores que passaram pela Central de mandados. Era um grande conselheiro dos oficiais mais jovens.

A sua defesa permanente da categoria o levou para a diretoria da Assojaf-RJ, onde atuava desde o início dos anos 2000, sobretudo como diretor tesoureiro, cargo que ocupava atualmente.

Para o presidente da Assojaf-RJ Sergio Gonçalves, Leo Braga deixa como legado “as marcas da integridade e lealdade”. Em um grupo privado de oficiais de justiça, Sergio Gonçalves compartilhou uma mensagem emocionada. “Apesar dos 47 anos de boa amizade, ainda tínhamos tanto por dizer, tanto por escutar. Você partiu, mas permanecerá onde realmente importa: no coração de todos que lhe admiram. Para o patrimônio imaterial dos oficiais de justiça, sua perda é um grande desfalque”, escreveu.

No último dia 12 de março, Leo Braga teve uma de suas aventuras profissionais registrada na série “Crônicas oficiais”, sob o título “Operação Verde-oliva” (para ler, clique aqui).

O diretor financeiro da Assojaf-RJ morreu nessa sexta-feira, 22, aos 78 anos, de Covid-19. Deixa esposa, dois filhos e um neto.