Assojaf-RJ participa de reunião sobre retomada das atividades presenciais no TRT-RJ
A retomada gradual das atividades presenciais no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) foi tema de reunião virtual realizada nessa terça-feira (18/8), da qual participaram representantes do TRT-RJ, Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Assojaf-RJ), Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe-RJ) e Associação dos Diretores e Chefes de Secretaria da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Adics).
Assojaf-RJ e Sisejufe-RJ enviaram nessa quinta-feira (20/8) um ofício conjunto para o TRT-RJ, formalizando as demandas levadas à reunião. Leia aqui o ofício enviado pelas entidades à Corregedoria.
Ainda em relação aos Oficiais de Justiça, foi antecipado na reunião que em breve será publicado um ato sobre a tramitação eletrônica dos mandados, permitindo a redução das atividades externas.
O diretor jurídico da Assojaf-RJ, Pietro Valério, destacou a gestão participativa da atual administração do tribunal. “Penso que é fundamental ouvir, na tomada de decisões, quem está ali no dia a dia, no chamado ‘chão de fábrica’, observou.
De acordo com o juiz auxiliar da Corregedoria, André Villela, a retomada se dará em duas frentes: um plano de gestão, tomando como parâmetro orientações fornecidas pela Coordenadoria de Saúde (CSAD) sobre o período de retorno e normas a serem seguidas, e um ato administrativo que vai fixar os critérios e as bases para a retomada. Ainda não há data definida para o retorno.
A desembargadora corregedora Mery Bucker, que coordena a Comissão Especial de Apoio para o Retorno Gradual ao Trabalho Presencial, reforçou que o assunto está sendo estudado com cautela, considerando as recomendações de especialistas da área de saúde e estatísticas oficiais sobre a progressão da covid-19 no estado.
A corregedora explicou como seriam as audiências híbridas, realizadas por videoconferência, com o uso de espaços físicos quando necessário – para ouvir uma testemunha, por exemplo. “Nossa proposta, ainda em análise, é que sejam utilizadas no máximo três varas do trabalho (com janelas e arejadas), por andar, para a realização dessas audiências durante uma semana, de segunda a sexta-feira. Seria estabelecido um esquema de rodízio entre as varas”, observou.
Participaram também da reunião o diretor do Departamento de Movimentos Sociais do Sisejufe, Ricardo Quiroga, e o presidente da Adics, Vinícius Tolentino.
Com informações da Assessoria de Imprensa e Comunicacao Social do TRT-RJ.